"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."

Agostinho de Hipona



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Jesus, o Filho de Deus

“Há muito temo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo”.  Hebreus 1.1-2

Os primeiros dois capítulos de Hebreus formam um conjunto admirável, pois enquanto o capítulo 1 apresenta Jesus Cristo como o Filho de Deus, o capítulo 2 retrata-o como ser humano. Hebreus 1 fala da singularidade de Jesus, mencionando cinco verdades principais sobre Cristo:

Primeiro,  Jesus Cristo é o clímax da revelação de Deus. Deus certamente Se revelou na história através dos profetas, mas foi uma revelação parcial e progressiva, ao passo que Sua revelação em Cristo foi final e completa. Assim, a última palavra de Deus ao mundo foi dada através de Jesus Cristo. É inconcebível que possa surgir uma revelação mais elevada ou plena que a que Ele nos deu em Seu filho encarnado. Jesus Cristo é o clímax de Sua revelação.

Segundo, Jesus Cristo é o Senhor da criação. Deus o constituiu “herdeiro de todas as coisas” (v. 2), uma vez que o universo foi feito por meio dEle. Assim, Ele é o princípio e o fim, a fonte e o herdeiro de todas as coisas; é Ele quem sustenta “todas as coisas por Sua palavra poderosa” (v. 3).

Terceiro, Jesus Cristo é o Filho do Pai. Ele é o “resplendor da glória de Deus” (luz da luz, um em essência com o Pai) e “a expressão exata do Seu ser” (distinto do Pai como uma estampa é distinta do selo) (v. 3).

Quarto, Jesus Cristo é o Salvador dos pecadores. Tendo concluído Sua obra de purificação dos pecados, Ele se assentou à direita do Pai.

Quinto, Jesus Cristo é adorado pelos anjos. Na verdade Ele se tornou “tão superior aos anjos quanto o nome que herdou é superior ao deles” (v. 4). Anjos são, indubitavelmente, seres magníficos e gloriosos, mas não se comparam a Jesus Cristo.

A seguir, o autor passa a citar vários textos do Antigo Testamento que falam, de diferentes maneiras, acerca de Sua supremacia. Por exemplo, “todos os anjos de Deus o adorem” (v. 6). O autor conclui esta parte nos advertindo solenemente a prestar muita atenção à mensagem dos apóstolos, para não corrermos o risco de nos desviarmos dela. (2.1-4).

Para saber mais: Hebreus 1.1-2.4

Texto extraído do Devocionário “A Bíblia Toda o Ano Todo”Meditações de Gênesis a Apocalipse. Autor John Stott. Editora Ultimato.

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