"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."

Agostinho de Hipona



terça-feira, 3 de maio de 2011

Cristianismo é Cristo

“Mas o que pará mim era lucro, passei a considerar com perda, por causa de Cristo. Mas do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi tosas a coisas.” Filipenses 3.7-8

É incrível como muitas pessoas pensam que a essência do cristianismo é crer no credo, viver uma vida reta ou ir à igreja. Todas essas coisas são importantes, mas não representam a centralidade de Cristo. Elas precisam ler a carta de Paulo aos Filipenses, especialmente o capítulo 1, versículo 21, que diz: ”Para mim, o viver é cristo”.

O Apóstolo amplia essa afirmação no capítulo 3, onde ele faz uma espécie de levantamento de perdas e lucros. De um lado, ele coloca tudo que poderia ser considerado como lucro – sua descendência, linhagem e educação; sua cultura hebraica; seu zelo religioso e sua justiça legalista. Do outro, ele coloca apenas uma palavra: Cristo. Depois de pesar tudo cuidadosamente, ele conclui: “Considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor” (v. 8). “Conhecimento de Cristo” é uma afirmação que aparece várias vezes no Novo Testamento e inclui um relacionamento pessoal com Cristo.

A seguir, o apóstolo continua: “Por quem perdi todas as coisas. Eu as considero com esterco para poder ganhar Cristo” (v. 8). Aqui, ele compara Cristo a um tesouro que alguém pode “ganhar”.

Paulo continua: “e ser encontrado nEle, não tenho a minha própria justiça que procede da Lei, mas a que vem mediante a fé” (v. 9). Esse é um versículo complicado, que precisa ser esclarecido melhor. Deus é justo. Portanto, é lógico que para entrarmos na Sua presença devemos ser justos também. Só há duas maneiras possíveis de se fazer isso. Uma é estabelecer a nossa própria justificação por meio da obediência à Lei, o que é impossível. Outra é aceitar a justificação como um dom de Cristo, que morreu por nós, e confiamos nEle.

Assim, quanto à salvação, nós nos gloriamos em Cristo Jesus e não confiamos em nós mesmos. Cristianismo é Cristo – é conhecer a Cristo, ganhar a Cristo e confiar nEle.

Para saber mais: Filipenses 3.3-11

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