"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."

Agostinho de Hipona



sábado, 19 de dezembro de 2009

O Natal à luz da Palavra de Deus




Sabemos que o Natal se tornou, ao longo dos anos, um instrumento de manipulação para satisfazer aos mais variados desejos e ambições do homem e de uma sociedade sem Deus.
O Natal tem sido celebrado nos moldes pagãos, os mais aviltantes, por gente que não ama o Senhor e até mes mo por grupos que se dizem cristãos.
Não importa o que eles fazem. O Natal é a celebração do nascimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Embora não tenhamos na Bíblia a data de seu nascimento e os homens tenham convencionado várias datas, ao longo da história, como 02 de janeiro, 18 de abril, 19 de abril, 20 de maio e 25 de dezembro, optou-se pela última, exatamente porque coincidia com os festivais pagãos que celebravam o solstício de inverno. 
Isso é bom ou ruim? Bem, mesmo sabendo que alguns costumes pagãos foram absorvidos pelos cristãos na celebração do Natal, para atraí-los, não se deu ênfase ao deus-sol dos pagãos, mas ao Sol da Justiça profeti zado por Malaquias, para substituir o enfoque pagão: “Mas para vós outros que temeis o meu nome, nascerá o Sol da Justiça trazendo salvação nas suas asas”. (Ml 4.2).
Quando o cristianismo foi se espalhando por toda a Europa, foi as similando vários costumes pagãos de seus festivais de inverno, como árvore de Natal e outros, porém, novos costu mes foram criados, como o Presépio e os belos hinos de Natal.
Em vista desses fatos, alguns líde res eclesiásticos têm sido contrários à celebração do Natal ao longo da história, como Calvino, John Knox, os puritanos e outros. Porém, alguns reformadores e a maioria dos protestantes defendem as comemorações do Natal, dando ênfase à encarnação do verbo, doutrina da maior importância, porque revela o amor de Deus no plano da salvação.
Do início do século XX para cá o Natal tem sido celebrado quase que universalmente, com a expansão do cristianismo nos países da África, Ásia e da América Latina, incluindo alguns costumes e idéias incorporados por suas culturas respectivas, conforme nos informa O. G. Oliver Jr. na Enciclopé dia Histórico-Teológica.
À vista desses fatos, creio que nossa atitude não deve ser a de ignorar e excluir de nossas igrejas, a comemora ção do natal, mas buscar uma celebração que enfoque a pessoa de Jesus Cristo, Nosso Senhor, que nasceu em Belém, trazendo ao mundo a mensagem glorio sa da salvação, da justiça e da paz.
Não importa a invenção das datas, não importa o que outros fazem, não importa o erro doutrinário de outras igrejas. O que importa, de verdade, é a pessoa de Jesus Cristo ocupar o primei ro lugar em nossa vida, nossa família e na igreja que a Ele pertence.
Esta é a mensagem que devemos proclamar ao mundo, na celebração do Natal, para que as pessoas se conver tam e entreguem, de uma vez e para sempre, suas vidas a Jesus. Como diz Paulo em Gl 4. 4-5: “vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos”.



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