José e Maria não encontraram lugar em Belém. A cidade estava lotada e as hospedarias indisponíveis. A hora de Jesus nascer havia chegado, e por não ter encontrado espaço entre os homens para nascer, nasceu numa estrebaria, um abrigo de animais. O Filho de Deus, o Rei dos reis não nasceu num palácio, mas numa manjedoura. Aquele que é o criador e dono do mundo não nasceu num berço de ouro, mas num berço de palha. Aquele que dirige os céus e a terra e cujo governo está sob seus ombros esvaziou-se e tornou-se um infante. Naquela noite em Belém, nasceu o Sol da justiça. O anjo de Deus desceu do céu e anunciou aos pastores que guardavam seus rebanhos: "Não temais, eis que vos trago boa nova de grande alegria: é que hoje vos nasceu na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lc 2.11). A mensagem natalina que vem do céu tem sua centralidade não nos anjos nem em Maria, mas em Jesus. Três verdades são aqui destacadas: 1. Jesus é o Salvador - "... é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador..." (Lc 2.11). Duas verdades sublimes saltam aos nossos olhos aqui. A primeira delas é que Deus cumpre a sua Palavra. Jesus deveria nascer em Belém, a cidade de Davi. Para isso Deus moveu todo o império romano, a fim de que um recenseamento fosse feito. Com isso, a jovem Maria que estava grávida em Nazaré, na Galiléia, subiu para as montanhas de Belém, na Judéia, porque José era belemita e deveria alistar-se em sua cidade natal. A Palavra de Deus não pode falhar. A profecia deveria se cumprir. A segunda verdade é que Jesus foi anunciado pelo anjo como o Salvador. Ele recebeu o nome de Jesus exatamente porque veio para salvar o seu povo de seus pecados. Ele nos salva não pelo seu exemplo nem pelos seus ensinos, mas pela sua morte. Ele nasceu para morrer. Ele nasceu como sacrifício. Ele nasceu como o Cordeiro que tira o pecado do mundo. Ele nasceu como nosso substituto. Ele carregou em seu corpo o nosso pecado. Ele deu sua vida por nós. Ele foi ferido e traspassado pelas nossas iniquidades, a fim de recebermos o dom da vida eterna. 2. Jesus é o Cristo - "... que é Cristo..." (Lc 2.11). O Salvador é o Cristo. Ele é o Messias prometido. Sua vinda não foi acidental. Sua vinda não foi de improviso. Sua vinda foi planejada na eternidade e prometida na história. Os patriarcas falaram de sua vinda. As profecias apontaram para a sua vida. Todo o Velho Testamento foi uma preparação para a sua vinda. Os sacrifícios no tabernáculo e no templo eram sombras do seu sacrifício perfeito. O Messias é o centro da eternidade. É o centro da Bíblia. É o centro da história. Ele é a figura central nos decretos de Deus. Ele é a figura central da igreja. Ele é a figura central no céu. Tudo é dele, por meio dele e para ele. Ele é o Alfa e o Ômega da redenção. Todas as coisas do tempo e da eternidade convergem para ele. Todas as coisas nele subsistem. Ele é o Cristo, o Messias, o desejado de todas as nações. 3. Jesus é o Senhor - "... o Senhor" (Lc 2.11). Jesus é o Salvador, o Messias e também o Senhor. Ele é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Todos os poderes do universo estão sob seu governo. Ele está à destra de Deus Pai e tem o livro da história em suas onipotentes mãos. Ele governa as nações e reina sobranceiro e absoluto sobre sua igreja. Ele recebeu o nome que é sobre todo o nome e diante dele todo joelho se dobra no céu, na terra e debaixo da terra. Aquela criança que nasceu em Belém tem o cetro do universo. Ele é maior do que César. Ele é maior do que os reis deste mundo. Ele é o soberano do universo. Diante dele todos os reis precisam se dobrar. Aos seus pés todos precisam depositar suas coroas. Precisamos conhecer o Jesus do Natal. Ele é o Salvador do mundo. Ele é o Messias de Deus. Ele é o Senhor do universo. Ele tem as rédeas da história em suas mãos. |
"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona
Agostinho de Hipona
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
NATAL, A BOA NOVA DE GRANDE ALEGRIA
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
AS RIQUEZAS INFINITAS DE CRISTO
por João Calvino
Resumindo, a misericórdia tragou toda a miséria; e a bondade, toda a infelicidade.
Sem o evangelho tudo é inútil e vão; sem o evangelho não somos cristãos; sem o evangelho toda riqueza é pobreza; toda sabedoria, loucura diante de Deus; toda força, fraqueza; e toda a justiça humana jaz sob a condenação de Deus.
Mas pelo conhecimento do evangelho somos feitos filhos de Deus, irmãos de Jesus Cristo, compatriotas dos santos, cidadãos do Reino do Céu, herdeiros de Deus com Jesus Cristo, por meio de quem os pobres são enriquecidos; os fracos, fortalecidos; os néscios, feitos sábios; os pecadores, justificados; os solitários, confortados; os duvidosos, assegurados; e os escravos, libertados.
O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. Assim, tudo o que poderíamos pensar ou desejar deve ser achado somente neste mesmo Jesus Cristo. Pois ele foi vendido para nos comprar de volta; preso para nos libertar; condenado para nos absolver.
Ele foi feito maldição para nossa bênção; ofertado pelo pecado para nossa justificação; desfigurado para nos tornar belos; ele morreu pela nossa vida para que, por seu intermédio, o furor converta-se em mansidão; a ira seja apaziguada; as trevas tornem-se luz; o temor, reafirmação; o desprezo seja desprezado; o débito, cancelado; o labor, aliviado; a tristeza convertida em júbilo; a desdita, em felicidade; as emboscadas sejam reveladas; os ataques, atacados; a violência, rechaçada; o combate, combatido; a guerra, guerreada; a vingança, vingada; o tormento, atormentado; o abismo, tragado pelo abismo; o inferno, trespassado; a morte, assassinada; a mortalidade convertida em imortalidade.
Porque todas essas coisas, que deveriam ser as armas do mal na batalha contra nós, e o aguilhão da morte a nos trespassar, transformam-se em provações que podemos converter em nosso benefício.
Se podemos exultar com o apóstolo, dizendo, Ó inferno, onde está a tua vitória? Ó morte, onde está o teu aguilhão? É porque, pelo Espírito de Cristo prometido aos eleitos, já não somos nós quem vive, mas é Cristo quem vive em nós; e, pelo mesmo Espírito, estamos assentados entre aqueles que estão no céu, de modo que, para nós, o mundo já não conta, mesmo que ainda coexistamos nele; mas em tudo estamos contentados, independentemente de país, lugar, condição, vestimentas, alimento e todas essas coisas.
E, portanto, somos consolados na tribulação, nos alegramos no infortúnio, glorificamos quando vituperados, temos abundância na pobreza, somos aquecidos na nudez, pacientes entre os maus, vivos na morte.
Eis, em síntese, o que deveríamos buscar em toda a Escritura: conhecer verdadeiramente Jesus Cristo e as riquezas infinitas compreendidas nele, as quais nos são ofertadas nele por Deus, o Pai.
sábado, 19 de dezembro de 2009
O Natal à luz da Palavra de Deus
Sabemos que o Natal se tornou, ao longo dos anos, um instrumento de manipulação para satisfazer aos mais variados desejos e ambições do homem e de uma sociedade sem Deus.
O Natal tem sido celebrado nos moldes pagãos, os mais aviltantes, por gente que não ama o Senhor e até mes mo por grupos que se dizem cristãos.
Não importa o que eles fazem. O Natal é a celebração do nascimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Embora não tenhamos na Bíblia a data de seu nascimento e os homens tenham convencionado várias datas, ao longo da história, como 02 de janeiro, 18 de abril, 19 de abril, 20 de maio e 25 de dezembro, optou-se pela última, exatamente porque coincidia com os festivais pagãos que celebravam o solstício de inverno.
Isso é bom ou ruim? Bem, mesmo sabendo que alguns costumes pagãos foram absorvidos pelos cristãos na celebração do Natal, para atraí-los, não se deu ênfase ao deus-sol dos pagãos, mas ao Sol da Justiça profeti zado por Malaquias, para substituir o enfoque pagão: “Mas para vós outros que temeis o meu nome, nascerá o Sol da Justiça trazendo salvação nas suas asas”. (Ml 4.2).
Quando o cristianismo foi se espalhando por toda a Europa, foi as similando vários costumes pagãos de seus festivais de inverno, como árvore de Natal e outros, porém, novos costu mes foram criados, como o Presépio e os belos hinos de Natal.
Em vista desses fatos, alguns líde res eclesiásticos têm sido contrários à celebração do Natal ao longo da história, como Calvino, John Knox, os puritanos e outros. Porém, alguns reformadores e a maioria dos protestantes defendem as comemorações do Natal, dando ênfase à encarnação do verbo, doutrina da maior importância, porque revela o amor de Deus no plano da salvação.
Do início do século XX para cá o Natal tem sido celebrado quase que universalmente, com a expansão do cristianismo nos países da África, Ásia e da América Latina, incluindo alguns costumes e idéias incorporados por suas culturas respectivas, conforme nos informa O. G. Oliver Jr. na Enciclopé dia Histórico-Teológica.
À vista desses fatos, creio que nossa atitude não deve ser a de ignorar e excluir de nossas igrejas, a comemora ção do natal, mas buscar uma celebração que enfoque a pessoa de Jesus Cristo, Nosso Senhor, que nasceu em Belém, trazendo ao mundo a mensagem glorio sa da salvação, da justiça e da paz.
Não importa a invenção das datas, não importa o que outros fazem, não importa o erro doutrinário de outras igrejas. O que importa, de verdade, é a pessoa de Jesus Cristo ocupar o primei ro lugar em nossa vida, nossa família e na igreja que a Ele pertence.
Esta é a mensagem que devemos proclamar ao mundo, na celebração do Natal, para que as pessoas se conver tam e entreguem, de uma vez e para sempre, suas vidas a Jesus. Como diz Paulo em Gl 4. 4-5: “vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos”.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
O FIM DE TODAS AS COISAS
1 João 2:28; 3:3
O objetivo de nossa jornada neste mundo é sermos moldados à imagem de nosso Salvador, Jesus Cristo. Pouco a pouco, Deus tira lascas de nossa personalidade que interferem em mostrar a personalidade de Cristo. Como um ourives que refina um metal precioso até atingir a pureza que o permite ver o próprio rosto no metal, o senhor também nos refina para que Ele possa ver o Seu reflexo em nossas vidas de forma completa. Que milagre!
O apostolo João nos diz que, quando Cristo aparecer seremos semelhantes a Ele, como o veremos em sua glória. Paulo nos lembra que esta similaridade vai além da personalidade parecida com Cristo, incluindo até mesmo nosso aspecto físico. “Cristo transformará nosso corpo mortal e fará com que ele fique igual ao Seu corpo glorioso”. (Fil. 3:21)
Alguns de nós lutamos com a fragilidade física. Nossos corpos não fazem o que desejamos. Até mesmo alguns exercícios espirituais exigem certa aptidão física. Não podemos servir aos outros como gostaríamos. Nossas mentes vagam e não conseguimos raciocinar com clareza. Hoje, vamos viver na alegria da esperança pela ressurreição. Estamos sendo transformados de gloria em gloria.
Texto extraído do devocionário Clique Paz da LPC.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
JESUS: O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA
Era a última semana do ministério de Jesus. A cidade de Jerusalém estava fervilhando de peregrinos. A festa da Páscoa havia chegado mais uma vez. O sinédrio judaico, já havia contratado testemunhas falsas para acusar a Jesus. Judas, movido pela ganância, já o havia vendido e aguardava o momento de entregá-lo. É nesse clima tenso que Jesus se reúne com os discípulos no Cenáculo e ministra ao coração deles uma palavra de esperança e consolo. Descortina diante dos olhos desses homens aflitos seu propósito de preparar para eles um lugar na Casa do Pai, revelando-lhes que eles já sabiam o caminho para onde iria. Tomé, o patrono do ceticismo, retruca incontinente: "Senhor, não sabemos para onde vais, como saber o caminho?" (Jo 14.5). Jesus, então, lhe responde: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo 14.6). Jesus faz uma auto-apresentação assaz significativa neste texto. O que na verdade, ele estava dizendo? 1. Jesus é o caminho para Deus - Jesus não é um dentre muitos outros caminhos. Ele é o único caminho. O cristianismo não lida com uma fé inclusivista. Jesus foi absolutamente exclusivista. Não existem atalhos para Deus. Não existem outras rotas que conduzem o homem ao céu. A expressão popular que proclama que toda religião é boa e todos os caminhos levam a Deus é uma mentira deslavada. A Bíblia diz que há caminhos que parecem direito ao homem, mas no final são caminhos de morte. Jesus é o único caminho que leva o homem a Deus. Jesus é a única porta do céu. Jesus é o único mediador entre Deus e os homens. Jesus é o único Salvador do mundo. Procurar ir a Deus por meio de outros mediadores é tomar um caminho largo que conduz à ruína. Abraçar uma religião que nega a exclusividade de Cristo como o único caminho para Deus é entrar por uma estrada cujo destino final é a perdição eterna. 2. Jesus é a verdade que ilumina a mente - Jesus não é um enganador. Ele não é um farsário. Ele é cheio de graça e de verdade. Ele não apenas viveu a verdade e pregou a verdade. Ele é a própria verdade. A verdade não é relativa como apregoam alguns nem flácida como pensam outros. A verdade é objetiva, translúcida e absoluta. A verdade é Jesus. Ele não é uma dentre muitas verdades. Ele não é uma divindade no panteão de muitas outras divindades. Ele não é uma das teorias dentre muitas outras propostas religiosas. Jesus é a única verdade capaz de encher nossa mente de luz e aquecer nosso coração com sólida segurança. Jesus não é uma verdade descoberta pelo homem, mas revelada por Deus. Nós o conhecemos não pelo esforço da destreza mental. Nós o conhecemos porque ele se revelou, porque ele se fez carne, porque ele tabernaculou-se entre nós cheio de graça e de verdade. 3. Jesus é a vida que satisfaz - Jesus é a vida, pois ele é a fonte da vida física e espiritual. O pecado separou o homem de Deus e o matou espiritualmente. O homem sem Deus está morto nos seus delitos e pecados. O homem sem Deus não tem apetite pelas coisas espirituais. Ele está cego para as coisas lá do alto. Seu coração está endurecido e rebelado contra Deus. O homem sem Deus é escravo do pecado, do mundo, da carne e do diabo. Ele se alimenta de cinzas e caminha para a morte eterna, porém, somente Cristo pode salvá-lo. Jesus é quem dá a vida e ele é a vida. Nenhuma religião pode tirar o homem da morte espiritual. Nenhum ritual pode levantá-lo da sepultura existencial. Somente Jesus tem a vida. Somente Jesus concede a vida. E somente Jesus é a vida. O homem busca razão para a vida em muitas fontes. Mas todas essas fontes são poluídas. O homem procura prazer na bebida, na riqueza, no sexo e no sucesso, mas o fim dessa linha é desgosto e insatisfação. Jesus, e só ele é a vida que satisfaz. Ele oferece vida e vida em abundância a todos aqueles que nele crêem. Rev. Hernandes Dias Lopes |
sábado, 5 de dezembro de 2009
Fechado para balanço
Na linguagem contábil, balanço é uma exposição pormenorizada do ativo e passivo de uma empresa comercial ou industrial; é a verificação da receita e da despesa. Ou seja, é verificar quanto se tem de mercadorias ou matéria prima, bens e direitos, quanto se tem de dívida, para se apurar a situação da empresa. Isso é geralmente realizado no fim de cada exercício fiscal.
Quando pensamos em nossa vida, o fim do ano é tempo de olhar para trás, para o que passou, trazer à memória os acontecimentos, refletir sobre as lições, analisar o que deu certo, e o que não deu tão certo, o que precisa ser ajustado, mudado ou até mesmo abolido! E a partir disso projetar ações futuras. Podemos chamar isso também de balanço!
Normalmente, para se realizar este balanço, nós precisamos nos voltar para nós mesmos, investindo em momentos de reflexão, oração, análise do que passou e do momento atual!
Quando lemos a oração de Moisés, “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.” (Sl 90.12), aprendemos algumas atitudes quanto ao balanço espiritual da jornada.
Primeiro encontramos um convite: olhar para o que passou e para o que virá. O salmista quer aprender a considerar seus dias, considerar o seu tempo de vida, o que viveu e o que viverá. Ele entende que existe a necessidade de olhar para dentro e ao redor, refletindo sobre: motivações, ações, reações, posturas, covardias, coragens, desafios. Olhar para o que passou nos ajuda a entender e a nos prepararmos para o presente e futuro! Considerar o que passou, fortalece-nos para projetar e enfrentar o que virá! A Bíblia nos orienta a fazer planos. Analisar e calcular. “Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?” – “Ou qual é o rei que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil?” - Lc 14.28, 31
O segundo aspecto é buscar conhecimento pelo ensino de Deus, pois não basta somente olhar para dentro e ao redor; é necessário buscarmos forças, orientação e direção n’Ele! Essa é a oração de Moisés! Jesus nos ensinou que sem ele nada podemos fazer (Jo 15.5) e Jó também nos ajuda: “Com Deus está a sabedoria e a força; ele tem conselho e entendimento” Jó 12.3. E mais, temos a certeza de que “se buscares a sabedoria como a prata e como a tesouros escondidos a procurares, então, entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus.” Pv 2.4,5. Sabe por quê? “Porque o Senhor dá a sabedoria, e da sua boca vem a inteligência e o entendimento.” Pv 2.6. Somente Deus pode dar este conhecimento, pois Ele é que dá a vida, Ele a escreveu (Sl 90.10), determinou (Sl 139.16) e a controla (Sl 91.16; Is 38.5).
O terceiro aspecto a ser observado neste momento de balanço é o seu objetivo último: trabalhar para alcançar um coração conforme a vontade de Deus para a Sua Glória. O nosso objetivo em analisar o que se passou é alcançar um coração conforme a vontade de Deus! Queremos saber e andar conforme a Sua vontade! Queremos viver com intensidade para Ele! Queremos ter nosso intelecto, sentimentos e toda nossa vontade submissos, direcionados, orientados por Sua Sabedoria! Queremos nos parecer com a pessoa de Jesus! Colocar-se em posição de balanço visa buscar sabedoria para viver para Deus! Jesus nos ensinou: “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo.” João 6.27
A oração de Moisés é para que Deus: ensine, dê conhecimento a Seu povo ao numerar e considerar os acontecimentos da vida, de forma que isso os leve a ter uma mente, sentimentos e uma vontade de acordo com desígnio de Deus, temendo-O e conhecendo-O e tudo para Sua glória!
É tempo de ficar sozinho e em oração. É momento de olhar para os acontecimentos que passaram (tirando lições importantíssimas), buscar o conhecimento que vem do Pai Celeste, (pois nada fazemos distante d’Ele) para alcançarmos um coração, uma vida cristã, uma espiritualidade que nos faça parecer com a pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo! (pois nosso alvo é viver para Sua Glória).
O chamado é para refletir e planejar!
Como Igreja de Cristo, temos grandes desafios em 2010! Como discípulo de Jesus você tem grandes desafios para 2010! Como pai, mãe, filho, filha, irmã, irmão, parente, gente de Deus, criatura de Deus, você tem grandes desafios para 2010!
Que tal revisar o que aconteceu em 2009, examinar seus próprios sentimentos e motivações, e planejar a caminhada para 2010 sob o olhar amoroso, misericordioso e gracioso de nosso Deus?
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