“Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou [...]”João 10:18
Há algum tempo li esta expressão numa revista gospel. De fato, ela é bem apropriada para definir a autoridade de Jesus sobre sua vida. Ninguém seria capaz de matá-lo sem que ele voluntariamente se entregasse (At 2:23).Isso significa que a cruz não foi um acidente de percurso. Jesus sabia que seu ministério passaria pelo calvário. Quando tentado pelo Diabo no deserto, o Messias não sucumbiu diante da possibilidade de trilhar um caminho sem a agonia da morte no madeiro (Lc 4:1-13). Por várias vezes ele chegou a anunciá-la claramente aos discípulos. E advertiu duramente a Pedro por este negar a necessidade de seu sacrifício (Mt 16:21-23). Cristo tinha um foco e foi para isto que ele se encarnou (Jo 12.27). Jesus, portanto, não foi um mártir, muito menos um mero profeta. O homem pendurado na cruz também era Deus. Ele caminhou voluntária e silenciosamente até o “monte da caveira” porque, antes da criação do mundo, já havia tomado a decisão de entregar a própria vida, morrendo em seu lugar.
ORE
Deus poderoso, a entrega voluntária do teu único filho por mim é a mais bela declaração de amor. Quero engrandecer-te e adorar-te diariamente por tão grande salvação em Cristo.
PENSE
“Se Jesus não tivesse entregue a si mesmo, ninguém o teria entregue” (Santo Agostinho)
Cada Dia
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