Por Maurício Jordão de Souza
Na madrugada do dia 26 de dezembro de 2004, a humanidade ficou estarrecida diante da fúria da natureza, um terremoto de nove graus na escala Richter, que teve seu epicentro nas profundezas do oceano ao extremo norte da Indonésia, varreu do mapa cidades inteiras; com seu poder devastador passou pela Tailândia, índia, Bangladesh e Sri Lanka, chegando até a costa oriental da África ceifando milhares de vidas.
Há algum tempo, através de uma reportagem televisiva, algo já havia sido dito a respeito das tais tsunamis: ondas gigantescas capazes de fazer sumir cidades inteiras do mapa. Mas nossa capacidade de crermos sempre no melhor de tudo e relativizar todas as coisas em prol daquilo que buscamos e queremos, intimamente nos acomoda de tal forma a crermos ser essa uma possibilidade tão remota quanto a de uma colisão de um cometa contra o nosso planeta, o que dizimaria a humanidade inteira, mas não tem sido assim. Lembro-me de que num culto de escola bíblica em nossa igreja em meio às orações pelas quase 200 mil vidas ceifadas e pelas famílias despedaçadas pela tragédia, refletíamos a respeito o texto de Lucas 21:25, 26: “E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto as virtudes do céu serão abaladas”.
O ano de 2005 seguiu repleto de catástrofes naturais, furacões, inundações, terremoto no Paquistão e na Índia provocando milhares de mortos e feridos, erupção vulcânica em El Salvador deixando mortos e milhares de famílias desabrigadas. As catástrofes seguiram por todo ano de 2006 e foram intensificadas em 20% em 2007. Na última quarta e quinta feiras (30 e 1° de outubro), mais uma série de tsunames e terremotos causaram mais de mil mortes e milhares de feridos e desabrigados nas Ilhas Samoa na Indonésia.
O mundo tem sofrido sérias transformações ao longo dos tempos com uma grande colaboração do homem que não se atem ao fato de que através da natureza Deus se revela e se manifesta como é dito na Sua Palavra: “Porque as suas coisa invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inexcusaveis”[i]; o homem tem sido capaz de destruir o meio pelo qual Deus tem mostrado toda a Sua beleza, magnitude e poder, daí a destruição da camada de ozônio, efeito estufa, degelo dos pólos e seus efeitos devastadores com prognósticos estarrecedores.
Não há desculpas, não há justificativas, não há como se afirmar que não há um Deus soberano que rege todas as coisas por Sua livre, santa, piedosa e soberana vontade, sejam elas visíveis ou não. O sustentáculo de toda essa estrutura chamada universo que funciona em perfeita harmonia, embora não pareça para os incrédulos, para os falsificadores da verdade de Deus, para os idólatras e para os indiferentes, é o Senhor e Salvador de nossas vidas o Nosso Senhor Jesus Cristo para quem e por quem foram criadas todas as coisas; por Ele todas as coisas subsistem.
Em sua morte sacrificial tudo foi restaurado e restituído, algo que não sabemos havia abalado os céus e o pecado assolou a terra. “Pois foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, e que havendo por Ele feito a paz, pelo sangue de sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra com as que estão nos céus”[ii].
Contudo, vivemos num mundo caído, habitado por pessoas caídas, miseráveis, incapazes de buscar e fazer as escolhas santas, o Apóstolo Paulo disse: “Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro”[iii]. Não há segurança! Estamos expostos a toda sorte de catástrofes, males, tragédias, vicissitudes, o mundo nos tem sufocado, não há espaço para a verdade de Deus, ele jaz no maligno.
Muito embora a Palavra esteja totalmente disponível à humanidade, seja através de pregadores, missionários, de panfletos, dos meios midiáticos, livros, internet e muitas outras formas e maneiras; “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim”[iv], o coração do homem está fechado, empedernido, os ouvidos não escutam, a mente não assimila, não há amor, não há tremor nem temor de Deus; “Como está escrito: não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda, não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só”[v].
Muito embora a Palavra esteja totalmente disponível à humanidade, seja através de pregadores, missionários, de panfletos, dos meios midiáticos, livros, internet e muitas outras formas e maneiras; “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim”[iv], o coração do homem está fechado, empedernido, os ouvidos não escutam, a mente não assimila, não há amor, não há tremor nem temor de Deus; “Como está escrito: não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda, não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só”[v].
As nações têm se confrontado; a Comunidade Econômica Européia se fortaleceu tornando-se a União Européia que segundo a Wikipedia , é uma união supranacional econômica e política que se utiliza de uma moeda comum. Qual seria o futuro governo soberano desse “reino”?
A Igreja Católica Apostólica Romana tem cada vez mais se inserido na política mundial [leia o texto: Papa defende criação de "autoridade política mundial" e reforma da ONU], não seria de se admirar se num futuro próximo se erigisse como líder desse “reino” alguém que aliasse política e religião. Dentre alguns exegetas do livro do apocalipse, o Professor Neemias C. Miranda em seu site, no link Comentários Bíblicos parte XXXIV, pondera:
“...A besta da terra é, também, uma pessoa. A besta do mar é o chefe político; a besta da terra é o líder religioso que lhe dá sustentação. O Anticristo surgirá do caos político, econômico e social dos povos – o mar revolto. O falso-profeta oferece a firmeza da religião bem estruturada – a terra.”...
“...A besta da terra completa a trindade satânica – Dragão, Anticristo, Falso- profeta – por oposição à trindade verdadeira – Pai, Filho, Espírito Santo.”...
Fato curioso: “O número 6 tem aparecido como identificador das relações humanas, de modo crescente, em informática, na indústria, na tecnologia, no comércio, na cultura, bem como na política. Há até um computador central na sede da União Européia que traz a identificação 666. São as realizações do homem imperfeito, perpetradas para a sua própria glória e não para a glória de Deus”[vi].
Não creio nas revelações e profecias tão banalizadas atualmente, tão pouco seria essa a minha intenção. Creio na revelação que o Espírito Santo de Deus nos confere a partir de Sua Palavra, o Cânon foi fechado, mas é necessário estarmos atentos, nos foi advertido que devemos vigiar e orar, pois: “O ouvido foi dado ao homem para que receba as palavras de vida que Deus lhe dá”[vii]: “se alguém tem ouvidos, ouça”, pondere, examine!
Na sua soberana santidade Deus jamais compactua com o pecado, Ele se utiliza dos pecados dos homens para atingir Seus santos propósitos sem contaminar-se com eles. No calvário, Ele estava em Jesus reconciliando consigo mesmo o mundo caído a fim de restaurar o que havia sido perdido. Deus nos ama. “Porque Eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.”[viii].
No Sermão profético da montanha, Jesus predisse o princípio das dores, falou de guerras, rumores de guerras, nações que se levantariam umas contra as outras, reinos contra reinos, falou de fomes e pestes, de terremotos em vários lugares, das perseguições dos cristãos, diga-se de passagem, hoje, mais que no primeiro século, cristãos têm sido martirizados, perseguidos até a morte por professarem a fé em Cristo Jesus. Porém, Ele advertiu que essas coisas seriam apenas o princípio das dores. Mas sendo Ele a mais pura expressão do amor em Seu ser, nos acalentou dizendo: “Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo”[ix].. Regozijaivos no amor de Deus!
Alegraivos! A árvore da vida que foi protegida por querubins pela misericórdia de Deus no âmbito da trindade no Édem, hoje está acessível, essa árvore è Jesus Cristo. “quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia”[x]. Contudo: “E dizia: Por isso Eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai lhe não for concedido”[xi] e, “Ninguém pode vir a Mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e Eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Porquanto todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim ”[xii]. Que benção maravilhosa! A Ele seja dada toda a honra e toda a glória para sempre. Amém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário