"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."

Agostinho de Hipona



sexta-feira, 29 de julho de 2011

JOHN STOTT MORRE EM LONDRES

Aos 90 anos líder escreveu 40 livros, alguns publicados no Brasil


Faleceu na tarde desta quarta-feira, 27, o líder e evangelista londrino John Stott. Segundo informações do presidente do ministério que carrega o nome do líder, Benjamin Homam, a morte aconteceu às 3:15 (horário de Londres) por complicações relacionadas à sua idade avançada -Stott tinha 90 anos-. Nas últimas semanas, Stott já não vinha se sentindo bem.
Família e amigos haviam se reunido recentemente com Stott. Homam frisou ainda que o ministério já se preparava para o pior. “Stott deixou um exemplo impecável para lideres de ministérios em todo o mundo. Deixou para muitos um amor pela igreja global, e uma paixão pela fidelidade bíblica e amor pelo Salvador”.
Considerado uma das mais expressivas vozes da Igreja Evangélica contemporânea, o inglês Jonh Stott nasceu em 27 de abril de 1921. Foi um agnóstico até 1939, quando ouviu uma mensagem do reverendo Eric Nash e se converteu ao cristianismo evangélico.
Estudou Línguas Modernas na Faculdade Trinity, de Cambridge. Foi ordenado pela Igreja Anglicana em 1945, e iniciou suas atividades como sacerdote na Igreja All Souls, em Langham Place. Lá continuou até se tornar pastor emérito, em 1975. Foi capelão da coroa britânica de 1959 a 1991.
Stott tornou-se ainda mais conhecido depois do Congresso de Lausanne, em 1974, quando se destacou na defesa do conceito de Evangelho Integral – uma abordagem cristã mais ampla, abrangendo a promoção do Reino de Deus não apenas na dimensão espiritual, mas também na transformação da sociedade a partir da ética e dos valores cristãos.
Em 1982, fundou o London Institute for Contemporary Christianity, do qual hoje é presidente honorário. Escreveu cerca de 40 livros, entre os quais Ouça o Espírito, ouça o mundo (ABU), A cruz de Cristo (Vida) e Por que sou cristão (Ultimato).
Fonte: Creio

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A Assertividade de Jesus

Lucas 9. 51-56

Jesus Cristo é Deus e homem. Saído diretamente da Santa Trindade para encarnar foi um homem gerado pelo Espírito Santo. Cristo Jesus foi um homem histórico: viveu entre os homens (Jo 1:14), em uma época específica (Lc 3:1), em dias comuns (Lc 13:10), num lugar no mundo (Mt. 2:1). Foi o homem perfeito, pois gerado de Deus sem pecado; exemplar em todas as Suas palavras, sentimentos, pensamentos e em todos os Seus relacionamentos.

O texto de hoje é um modelo a ser seguido em nossas relações interpessoais. No texto podemos ver que Jesus era um homem que obedecia a Deus: foi à Jerusalém em obediência, com uma intrépida resolução de obedecer às ordens de Deus Pai, pois Seus dias haviam se completado. Cristo Jesus aliou a obediência com o amor e o respeito ao próximo e a si mesmo, conforme mandamento divino (Mc 12:31). Na narrativa de Lucas há a informação de que Ele não foi recebido em Samaria porque o aspecto dEle era de quem decisivamente ia para Jerusalém.

Podemos ver que os samaritanos queriam a Jesus Cristo, desde que ficassem com eles, ou seja, desde que fizessem suas vontades e não a de Deus. Portanto, tentaram manipular Jesus emocionalmente. Mais ou menos assim: "Senhor, nós O queremos aqui. Estamos lembrados de todas as coisas boas que nos ensinastes quando da conversa que teve com nossa irmã no poço. Como foram bons aqueles dias, temos saudades e O queremos aqui. Assim, não queremos que o Senhor parta para Jerusalém. Se insistires e fores, aqui o Senhor não passará a noite".

Jesus não titubeia e dá uma aula de assertividade: age e parte para outra aldeia sem tratar mal a ninguém. Esta foi a melhor resposta! Foi a resposta que demonstrou que o Senhor se respeitou, obedeceu a vontade do Pai e não se deixou levar por manipu-lações emocionais daqueles a quem Ele amava e outrora abençoara. Jesus nos dá uma aula do que é ser assertivo: é expressar e defender sua opinião e seus sentimentos com firmeza, tranquilidade, ternura e segurança. É reivindicar seu direito de fazer algo ou de se comportar de uma determinada maneira. É se comportar ou fazer alguma coisa de forma confiante, sem agredir os outros. Foi o que o Mestre fez.

Para isso podemos cultivar algumas habilidades com o auxílio do Espírito Santo: - ter o pensamento organizado: saber bem o que irá fazer, ter a certeza de que está na hora de fazer, ter de forma clara quais são seus objetivos. Jesus estava de caminho para Jerusalém para cumprir a missão para a qual havia nascido e no momento certo (Mt 7:24-27); - avaliar com constância os sentimentos: Jesus parou para ouvir a reclamação dos samaritanos e ponderou com seus pensamentos e sentimentos. Não se deixou levar pelas emoções em ebulição, conforme seus discípulos, pelo contrário, quando observou que seus discípulos pensavam errado da situação os repreendeu e agiu com humildade. Jesus foi humilde ao se retirar dali para outra aldeia.

A prática da humildade assertiva é uma bela forma de fazer as pessoas entenderem que podemos ser gentis, educados e humildes, mas deixando bem claro que exigimos respeito e fazemos valer, na hora em que é preciso, nossa posição perante Deus Pai. Esta é a verdadeira humildade (Mt 5:3); - evitar o impulso: os discípulos falaram a primeira coisa que lhes viera à mente em seus sentimentos de ira. Jesus ao contrário, demonstrou compaixão de forma amigável, serena e equilibrada. Com isso a mansidão de Jesus é o exemplo, ao contrário dos discípulos que com seus atos demonstraram ser agressivos e inconstantes (Gl 5:23).

Assertividade é um estado de espírito permanente de atenção ao coração e aos pensamentos, buscando entender o que podemos fazer para nos respeitar e cumprir de fato a vontade de Deus perante um mundo caído e que tenta nos tirar da vontade do Senhor, tudo sem violar o direito do próximo. É uma forma de ser transparente em todas as nossas relações, expondo claramente as opiniões e sentimentos sem agredir outros, cumprindo a vontade de Deus, que está acima de qualquer aprovação social. Que o Senhor nos dê sabedoria para sermos assertivos em todas as nossas relações sociais.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Há algum conflito entre a fé e as obras?


Muitos estudiosos da Bíblia encontram um irreconciliável conflito entre Paulo e Tiago acerca do que ensinaram sobre a fé e as obras. Paulo ensina que a salvação é recebida pela fé e não pelas obras (Ef 2.8,9). Tiago, por sua vez, ensina que sem obras a fé é morta (Tg 2.17). A grande pergunta é: Existe alguma contradição entre Paulo e Tiago? Estão esses dois escritores bíblicos em conflito? A fé exclui as obras ou as obras dispensam a fé? Precisamos entender que não há contradição nas Escrituras. Paulo e Tiago não estão batendo cabeça. Eles estão falando a mesma verdade, sob perspectivas diferentes. Paulo fala da causa da salvação e diz que somos salvos pela fé independente das obras. Tiago fala da consequência da salvação e diz que as obras é que provam a fé. 

Tanto a fé como as obras são fundamentais quando se trata da salvação. A fé é a raiz e as obras são o fruto. A fé produz o fruto das obras e as obras procedem da seiva que vem da raiz. A fé é a causa e as obras o resultado. Não somos salvos por causa das obras, mas para as boas obras. Não praticamos boas obras para sermos salvos, mas porque já fomos salvos pela fé. As obras não nos levam para o céu, mas aqueles que vão para o céu, porque foram salvos pela fé, serão acompanhados por suas obras. 

Tanto a fé como as obras procedem de Deus. A fé é dom de Deus. Não geramos a fé, recebemo-la. As obras que praticamos são inspiradas pelo próprio Deus, pois é ele quem opera em nós tanto o querer quanto o realizar. De tal forma que não há espaço para soberba por parte de quem crê nem por parte de quem realiza boas obras, pois tanto a fé como as obras vieram de Deus e devem ser direcionadas para Deus. Nossa fé deve estar em Deus e nossas obras devem ser feitas para a glória de Deus. 

Deus mesmo planejou nossa salvação e ele mesmo a executa. Ele mesmo é quem abre nosso coração para crermos e ele mesmo nos dá poder para realizarmos as boas obras que atestam a autenticidade da fé. A fé prova nossa salvação diante de Deus e nossas obras diante dos homens. Deus vê a fé, os homens as obras. Fé e obras não se excluem, completam-se. A raiz sem frutos está morta; o fruto sem a raiz inexiste. 

Aqueles que defendem a salvação pela fé sem a evidência das obras laboram em erro. De igual forma, aqueles que julgam alcançar a salvação pelas obras sem a fé. É preciso afirmar com meridiana clareza que a salvação é só pela fé e não pela fé mais o concurso das obras. Porém, a fé salvadora nunca vem só. A fé salvadora produz obras. Não provamos nossa salvação pela fé sem as obras, mas pela fé mediante as obras. As obras não são a causa da salvação, mas sua evidência. 

Concluímos, afirmando que não há qualquer conflito entre Paulo e Tiago. Não há qualquer contradição entre fé e obras. Não podemos confundir causa e efeito. Toda causa tem um efeito e todo efeito é produzido por uma causa. As obras não substituem a fé nem a fé pode vir desacompanhada das obras. Fé e obras caminham de mãos dadas. Não estão em lados opostos, mas são parceiras. Ambas têm o mesmo objetivo, glorificar a Deus pela salvação. Somos salvos pela fé e somos salvos para as obras. Recebemos fé e fomos preparados de antemão para as obras. Não há merecimento na fé nem nas obras. Ambas vem de Deus. Ambas devem glorificar a Deus. Ambas estão conectadas com nossa salvação. A fé nos leva a Cristo e as obras nos levam ao próximo. A fé nos coloca de joelhos diante de Deus em adoração e as obras nos coloca de pé diante dos homens em serviço. Somos salvos pela fé para adorarmos a Deus e somos salvos para as obras para servirmos ao próximo.

domingo, 10 de julho de 2011

A esperança que não se desespera



A esperança é o oxigênio que nos mantém vivos. Quem não tem esperança vegeta, não vive. Quem passa os anos de sua existência na masmorra do desespero, acorrentado pelo medo e subjugado pelas algemas da ansiedade, conhece apenas uma caricatura da vida. A vida verdadeira é timbrada pela esperança, uma esperança tão robusta que espera até mesmo contra esperança. Foi assim com Abraão, o pai da fé. Deus lhe prometeu um filho, em cuja descendência seriam abençoadas todas as famílias da terra. Abraão já estava com o corpo amortecido. Sua mulher, além de estéril, já estava velha demais para conceber. A promessa de Deus, porém, não havia se caducado. Contra todas as possibilidades humanas, contra todos os prognósticos da terra, contra todo o bom senso da razão humana, Abraão não duvidou por incredulidade, mas pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus e esperou mesmo contra a esperança, e o milagre aconteceu em sua vida. Isaque nasceu e com ele a esperança de uma descendência numerosa e bendita.

A esperança que não se desespera tem algumas características:

1. Ela está fundamentada não em sentimentos humanos, mas na promessa divina. Abraão não dependia de seus sentimentos, mas confiava na promessa. Deus havia lhe prometido um filho e essa promessa não havia sido revogada. Abraão já estava velho e seu corpo já estava amortecido, mas esse velho patriarca não confiava no que estava em seu interior, mas naquele que é superior. Não vivemos pelo que sentimos, vivemos agarrados na promessa. Não devemos nos estribar em nossas emoções instáveis, mas na Palavra estável e inabalável daquele que não pode mentir. As promessas de Deus não podem falhar. Ele é fiel para cumprir sua Palavra. Devemos tirar os olhos de nós mesmos e colocá-los em Deus. Dele vem a nossa esperança. Ele é a nossa esperança. Nele podemos confiar. 

2. Ela está fundamentada não em circunstâncias, mas naquele que governa as circunstâncias. A fé ri das impossibilidades, pois não é uma conjectura hipotética, mas uma certeza experimental. A fé não lida com possibilidades, mas com convicção. O objeto da fé não está no homem, mas em Deus. A fé não contempla as circunstâncias, mas olha para aquele que está no controle das circunstâncias. Abraão sabia que Deus poderia fortalecer seu corpo e ressuscitar a fertilidade no ventre de sua mulher. Sabia que o filho da promessa não seria fruto apenas de um nascimento natural, mas, sobretudo, de uma ação sobrenatural. A esperança que não se desespera não olha ao redor, olha para cima; não vê as circunstâncias, comtempla o próprio Deus que está no controle das circunstâncias. 

3. Ela está fundamentada não nas ações humanas, mas nas intervenções divinas. Abraão e Sara fraquejaram por um tempo na espera do filho da promessa. O resultado dessa pressa foi o nascimento de Ismael. A ação humana sem a condução divina resulta em sofrimento na terra, mas não em derrota no céu. O plano do homem pode ser atabalhoado, mas o plano de Deus não pode ser frustrado. Deus esperou Abraão chegar a seu limite máximo antes de agir. Esperou que todas as possibilidades da terra cessassem antes de realizar seu plano. Então, a promessa se cumpriu, o milagre aconteceu e Isaque nasceu. O limite do homem não limita Deus. A impossibilidade do homem não ameaça Deus, pois os impossíveis do homem são possíveis para Deus. Quando o homem chega ao fim dos seus recursos, Deus ainda tem à sua disposição toda a suprema grandeza do seu poder. Deus faz assim para que coloquemos nele toda a nossa confiança, para que tenhamos nele toda a nossa alegria e para que dediquemos a ele toda a glória devida ao seu nome.

terça-feira, 5 de julho de 2011

O maior de todos os convites

Por John Stott

Todos nós gostamos de receber convites, seja para um jantar, uma festa, um concerto ou um casamento. Na cultura britânica, geralmente vem impressa em um dos cantos inferiores do convite (em francês) a sigla RSVP (Réspondez s’il vous plait), que quer dizer: “favor responder”.

Nem todo mundo sabe disso, no entanto. Lembro-me de um casal que havia fugido da Europa Oriental antes da Segunda Guerra Mundial e encontrado asilo no Reino Unido. Eles tinham um conhecimento bem limitado da cultura ocidental. Quando receberam um convite de casamento que trazia impressa a sigla RSVP, ficaram confusos. “Mulher” – disse o marido carregado no sotaque – “o que significa RSVP? Eu não tenho idéia”. De repente, depois de uma longa reflexão, veio a inspiração: “Mulher” – disse ele – “eu sei o que isso quer dizer: Rogamos a Vossa Senhoria um Presente!

O casal pensou que fosse uma ordem, quando na verdade tratava-se de um convite. Muitas pessoas cometem o mesmo erro hoje em relação a Jesus Cristo e ao evangelho. Não se dão conta de que o evangelho é um convite, gratuito, na verdade o maior convite que qualquer pessoa jamais poderia receber. Eis a sua essência: “Venham a Mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e Eu lhes darei descanso” (Mt 11.28). [...]

Esse apelo (“Venham a Mim”) é a parte mais conhecida da passagem. Porém ele está ligado em um parágrafo de seis versos, que precisam ser preservados juntos. Eles contém dois convites endereçados a nós, precedidos de duas afirmações que Jesus fez sobre si mesmo. E nós não estamos em posição de responder aos convites até que consideremos e aceitemos as afirmações de Jesus. Ele disse:

“Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelastes aos pequeninos. Sim, Pai, pois assim foi do teu agrado. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém conhece o Filho a não ser o Pai, e ninguém conhece o Pai a não ser o Filho e aqueles a quem o Filho o quiser revelar. Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mt 11.25-30) [...]

CONCLUSÃO: RSVP

Vimos as duas afirmações e os dois convites que Jesus fez e continua a fazer hoje. As afirmações são que somente Ele pode revelar Deus e que Ele o faz somente aos “pequeninos”, enquanto que os dois convites são para que nos acheguemos a Ele e tomemos o seu jugo.

Mas notamos que, embora os dois convites sejam diferentes, a promessa vinculada a eles é precisamente a mesma. Aos que vêm a Jesus, Ele diz: “eu lhes darei descanso”, e aos que tomam o Seu jugo Ele promete que “encontrarão descanso para as suas almas”.

Todo mundo procura e anseia por descanso, paz e liberdade. Jesus nos diz onde podemos encontrar tudo isso – no deixarmos o fardo junto à cruz e submeter-nos à Sua autoridade instrutora. De fato, encontramos a liberdade quando deixamos o nosso fardo, mas não quando descartamos Cristo. Estamos de volta ao grande paradoxo da vida cristã. É sob o jugo de Cristo que encontramos descanso, e é no Seu serviço que encontramos a nós mesmos, e é quando morremos para a nossa autocentralidade que começamos a viver.

Assim, por que sou cristão? Ficou claro que não há uma razão preponderante, mas um conjunto de razões interligadas. Algumas tem a ver com o próprio Jesus Cristo – Suas extraordinárias afirmações sobre Si mesmo, as quais não posso explicar; Seu sofrimento e Sua morte, que lançam luz sobre o problema do sofrimento; e Sua incansável busca por mim, em que Ele não permitiria escapar dEle. Outras dizem respeito mais a mim do que a Jesus: Ele me ajuda a compreender-me no paradoxo de minha humanidade e a encontrar a realização de minhas aspirações humanas básicas. Ainda outras dizem respeito à necessidade de uma decisão, uma vez que Ele nos convida a virmos a Ele para encontrarmos liberdade e descanso.

Resumindo: aquele que afirma ser o Filho de Deus e o Salvador e juiz da humanidade Se coloca agora diante de nós oferecendo realização, liberdade e descanso, se tão-somente virmos a Ele. Tamanho convite de uma pessoa assim não pode se rejeitado. Jesus espera pacientemente pela nossa resposta. RSVP!

Foi a muitos anos que dei minha resposta a Cristo, ajoelhando-me ao lado de minha cama em um dormitório escolar. Não me arrependi. Tenho experimentado o que Lord Reith, o primeiro diretor-geral da BBC, certa vez chamou de “o mistério e a magia do Cristo que mora em mim”.

Pergunto se você, meu caro leitor, está pronto a dar o mesmo passo. se estiver, talvez queira retirar-se sozinho par algum lugar e repetir esta oração, tornando-a sua oração:

UMA ORAÇÃO  

Senhor Jesus Cristo,
Estou ciente de que, de diferentes maneiras, tens me buscado.
Eu escutei-Te batendo à minha porta.
Eu creio –
Que Tuas afirmações são verdadeiras;
Que morreste na cruz por meus pecados,
E que ressuscitaste em triunfo sobre a morte.
Obrigado por Tua oferta amorosa de perdão, liberdade e realização.
Agora –
Abandono minha autocentralidade pecaminosa.
Venho a Ti como meu Salvador.
Submeto-me a Ti como meu Senhor.
Dá-me forças para seguir-Te pelo resto de minha vida.
Amém.  

Texto retirado do livro “Por que sou cristão”, John Stott, Editora Ultimato