"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."

Agostinho de Hipona



quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

VOCÊ É MUITO ESPECIAL




“Pois somos poema dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”.
 Efésios 2:10

Você pode não ter sido planejado por seus pais, mas foi planejado por Deus. Sua vida não é um acidente. Ela tem um propósito sublime. Deus amou você e se afeiçoou a você antes mesmo de criar os céus e a terra.

Ele nunca desistiu de você e por isso, o atraiu com cordas de amor e conquistou o seu coração. A busca do ter, a procura pelo sucesso e a sede de satisfazer seus desejos não é o verdadeiro propósito da nossa existência.

Fomos criados à imagem e semelhança de Deus e somente Deus pode preencher o vazio do nosso coração. Nada mais satisfaz a nossa alma. Ainda que tivéssemos o mundo inteiro aos nossos pés e pudéssemos tomar posse de todos os tesouros do planeta, nossa alma ainda continuaria em extrema pobreza sem um relacionamento pessoal com Deus.

Por isso, precisamos ter íntima comunhão e livre acesso ao Deus soberano que governa os céus e a terra. Quando pecamos contra ele e desobedecemos a sua palavra, seu perdão nos alcança e sua graça nos restaura.

Quando nos sentimos fracos, ele nos fortalece. Quando caímos, ele nos levanta. Quando não temos mais forças para caminhar, ele nos carrega no colo.

Ore

Tu és o nosso Pai, a fonte da nossa consolação, o nosso refúgio, a nossa alegria e a nossa maior recompensa. Nós te amamos, Senhor, por que nos amaste em primeiro lugar. Em Cristo. Amém.

Pense

Glorificar a Deus e desfrutar da sua intimidade
 é o maior propósito da nossa vida.




Cada Dia

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O DIA DA RESSURREIÇÃO

1 Coríntios 15:51-58


Na igreja de corinto ensinavam coisas estranhas. Alguns diziam que a ressurreição já havia ocorrido. Acreditavam que a ressurreição do corpo não era importante. Se o espírito já havia ressuscitado, nada mais importava.

Paulo discordou. A ressurreição refere-se à vida corporal. Quando a última trombeta soar, ela será alta o suficiente para ressuscitar todos os mortos. Os túmulos se abrirão. O povo de Deus – corpo e alma – ressuscitará para o encontro com o Senhor.

Nossos corpos são importantes para Deus. Isso é bom porque os nossos corpos também são importantes para nós. Estamos comprometidos com Cristo, por isso devemos cuidar de nossos corpos com respeito. Temos o costume de irmos ao médico quando estamos doentes. Fazemos exercícios regularmente.

Nossos corpos são importantes, por isso não minimizamos a dor que vem com a morte. Pessoas bem intencionadas dizem aos parentes aflitos que o que está no caixão é apenas um corpo sem vida. No entanto, sabemos que isso não é verdade. Algum dia a alma irá se reconciliar com aquele corpo e ressuscitará do túmulo. Ao soar da trombeta, todos aqueles que creram em cristo serão restaurados – corpo e alma – para a etenidade.

Texto extraído do devocionario Clique Paz da LPC      

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O COLAPSO DA SOCIEDADE


O profeta Miquéias fez um diagnóstico da sociedade do seu tempo. Dois mil e setecentos anos se passaram e os problemas identificados naquele tempo parecem ser os mesmos. Os tempos mudaram, mas o coração do homem é o mesmo. Os mesmos problemas que levaram a nação de Judá ao colapso, ainda hoje ameaçam a nossa civilização de uma bancarrota. Que problemas são esses?

1. A exploração dos pobres pelos ricos (Mq 2.1,2) - Os ricos imaginavam a iniquidade no coração em seus leitos e à luz da alva o praticavam, porque o poder estava em suas mãos. Eles cobiçaram campos e os arrebatavam. Cobiçavam casas e as tomavam. Eles faziam violência aos pobres ao criarem leis e sistemas de opressão para assaltar o direito do pobre. Eles faziam as leis, manipulavam as leis, escapavam das leis, porque se colocaram acima das leis. Todo o sistema econômico agia em benefício dos poderosos. Os pobres não tinham vez nem voz. Eles viviam oprimidos, amordaçados, perdendo seus bens, suas famílias e até mesmo sua liberdade.

2. A corrupção dos políticos inescrupulosos (Mq 3.1-3) - A classe política de Judá havia se corrompido a tal ponto de Miquéias chamá-los de canibais. Eles comiam a carne do povo, arrancavam a pele e esmiuçavam os ossos. Eles aborreciam o bem e amavam o mal. Em vez dessa liderança política conhecer e exercer o juízo agia de forma draconiana oprimindo o povo, cobrando impostos abusivos para ostentar seu luxo nababesco. Quando o injusto governa o povo geme. Quando a injustiça prevelece, a nação se desespera.

3. A injustiça clamorosa do poder judiciário (Mq 3.11) - Não apenas a classe política havia naufragado no mar profundo do lucro imoral, mas também, o poder judiciário que deveria fiscalizar com justiça os atos do governo também havia se capitulado à sedução da riqueza ilícita. Miquéias diz que eles davam as sentenças por suborno. Eles não julgavam conforme a justiça nem pelo critério da verdade. Os pobres não tinham chance de defender sua causa, porque os juízes eram subornados e as sentenças eram compradas.

4. A decadência generalizada da família (Mq 7.6) - A decadência da sociedade de Judá procedia do palácio, passava pelo poder judiciário e descia à estrutura familiar. As famílias não eram mais redutos de reserva moral, mas campos de guerra. O conflito havia se instalado dentro da própria família. Os filhos desprezavam os pais, as filhas se levantavam contra as mães, as noras se levantavam contra as sogras, e os inimigos do homem eram os da sua própria casa. A família em vez de ser uma contra cultura numa sociedade decadente, era o espelho dessa sociedade. O mal que estava destruindo a nação estava instalado no núcleo mais íntimo da nação, a família.

5. A apostasia galopante da religião (Mq 3.11) - A religião judaica devia ser como um facho de luz no meio da escuridão da idolatria pagã. Os judeus tinham a Palavra de Deus. Eles eram o povo da aliança. Eles foram escolhidos por Deus para ser luz para as nações. Mas, em vez do povo de Deus influenciar o mundo, foi o mundo que influenciou o povo de Deus. A religião deles tornou-se contaminada pelo fermento do lucro. Seus sacerdotes ensinavam por interesse, os seus profetas adivinhavam por dinheiro. O amor do dinheiro e a ganância pelo lucro fácil corrompeu-lhes a alma e fê-los cair nas teias insidiosas da apostasia.

Esse não é apenas o diagnóstico de uma sociedade remota, esse é o retrato da sociedade brasileira. Não podemos nos calar. Não podemos nos conformar. É tempo de nos levantarmos e agirmos!


Rev. Hernandes Dias Lopes